Mecanismos de defesa ajudam aos olhos a combaterem as infecções variadas. Eles começam a atual com um simples piscar de olhos. Nesse rápido movimento já começa a remoção das bactérias presentes na superfície dos olhos. No entanto, as lentes de contato, diminuem a eficácia do movimento das pálpebras. Como elas diminuem a superfície de contato entre as pálpebras e os olhos, as bactérias podem aderir à lente de contato se firmando entre ela e os olhos.
Se essas bactérias infectarem a superfície da córnea, elas podem destruir as delicadas células do olho, o que pode levar a cicatrizes e até a perda da visão. A isso chamamos ceratoconjuntivite microbiana, e essa situação de nome estranho, afeta cerca de 2 a 4 usuários de lente de contato em cada grupo de 10.000, a cada ano.
Ainda que a infecção seja tratada com antibióticos e remédios específicos, um biofilme pode se formar na lente tornando muito mais difícil erradicar os microorganismos. Para isso os cientistas testaram a enzima DNAase, juntamente com ácido poli aspártico carregado negativamente para quebrar as ligações químicas desses elementos.
A boa notícia é que esse tratamento reduziu os biofilmes sobre as lentes de contato por 79,2 por cento. O uso de lentes é cada vez maior e a ciência precisa acompanhar de perto essa necessidade de tecnologia em prol do bem-estar dos usuários.
Cuide adequadamente das suas lentes de contato e preze pela saúde dos seus olhos.
Fonte: Portal de Oftalmologia